Se eu estivesse em uma busca, em que minha meta seria a perfeição, não haveria nenhuma graça, porque alguém perfeito não comete erros, nem deslizes, não falaria coisas sem sentido, nem coisas sem motivo algum, e isso tornaria todas as coisas muito difíceis, pois afinal, tudo seria muito correto e sem os altos e baixos.
Então, qual seria a graça disso?
O mais importante é fazer as coisas de seu próprio modo, e aprender se fez certo ou não. Arriscar em algo que não entende, é a melhor maneira de se entregar por completo. Somente assim você não estaria se podando a ponto de fazer o “melhor”, e estaria sendo totalmente sincero com o que seu coração realmente acredita.
Não haveria mentiras, e também não haveria falsidade em um sentimento assim. E é nesse momento, em que realmente podemos acreditar, naquilo que nos dizem. Quando as palavras não são ditas, mas sim sentidas pela sinceridade de nossos olhos. Os olhos não são capazes de mentir ou esconder o que está em nosso coração.
Tenho também muito medo. Medo de que as coisas que eu digo, se percam no caminho que me levam até você. Tenho medo de tudo à minha volta, me leve para um lugar diferente de qual eu quero e desejo, que é estar ao seu lado. Tenho medo de chorar, por não ter conseguido nem ao menos um beijo seu. Tenho medo de não encontrar você quando seguir meu caminho. Assim sendo, tenho muito medo do que irá acontecer daqui para frente.
Mas ao mesmo tempo, tenho uma certeza. A de que todo esse medo, mostra não apenas para mim, mas para todos à minha volta, o quanto sou louco por você.
Fernando Vilela Paciencia
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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