quinta-feira, 21 de abril de 2016

Coisas que Escrevo 51.0 - Freedy. Um viajante das Galáxias - 01


Epílogo - Sollidão

Sollidão. Uma prisão localizada no planeta Sol. O lugar mais escuro, frio, úmido e mal-cheiroso encontrado na imensidão de nossa Galáxia, o qual só vale a pena nos lembrarmos deste local por um fato até agora inusitado que ocorreu em um tempo como outro qualquer.

Sollidão é a prisão onde todos os malfeitores capturados pelos Solldados são levados e lá, os mais perversos e perigosos bandidos estão esperando uma oportunidade para sair e voltar a fazer as suas delinquências.

E é neste cenário que encontramos Freedy. Um pacato Lunático que faz o contraste com aquele local.

Algemado, acorrentado, amordaçado, sujo, faminto e sem dúvida nenhuma, o prisioneiro considerado mais perigoso entre todos dali.  O estranho é que apesar de tudo isso, podemos notar um ar simples, tranquilo e bondoso de um cidadão que só tem em sua companhia pedaços rasgados de panos e alguns montantes de feno para fazer de cama. Uma bacia com água. Um pedaço de espiga de milho que viria a ser sua próxima refeição e a que espera durar ainda por mais dois dias. E inexplicavelmente uma mochila. Uma mochila toda surrada devido as viagens que deve ter feito ou o tempo que está ao seu lado. 

Tudo isso nos faz pensar no que afinal de contas Freedy fez para estar ali preso, sendo ele tão dissemelhante aos outros ocupantes de tamanha prisão?

Será que é só nossa primeira impressão, de que este pequeno Lunático é tão tranquilo assim? E se não for, qual foi o crime que ele cometeu para ser levado até a maior prisão de nossa Galáxia e estar sendo tratado como o mais aterrorizante de seus habitantes?

Se quiserem descobrir estas respostas, vamos ter que voltar alguns anos-som para descobrir. Acompanham-me?


Fernando Vilela Paciencia.

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